Estudo publicado “Journal of Applied Behavioral Analysis”
Uma nova abordagem para ajudar as crianças com transtorno do espectro de autismo a usar a criatividade através da construção de legos foi apresentada no “Journal of Applied Behavioral Analysis”.
Muitas das crianças que sofrem de transtorno do espectro de autismo sentem-se frustradas e inconfortáveis quando lhes é pedido para interromperem actividades repetitivas e criarem algo de novo.
Para este estudo, os investigadores da University of Rochester Medical Center (URMC), em Nova Iorque, EUA, contaram com a participação de seis crianças que tinham entre seis e 10 anos. Cinco das seis crianças apresentavam comportamento restritivo, de acordo com uma escala de avaliação de comportamento preenchida pelos pais ou professores de cada participante.
A abordagem Applied Behavior Analysis (ABA), que procura entender como determinar e mudar sistematicamente um comportamento específico, foi utilizada para que as crianças brincassem com os legos de uma forma mais criativa. As crianças que inicialmente construíam repetidamente a mesma construção começaram a aventurar-se a criar novas construções com diferentes padrões ou formas.
À medida que cada criança conseguia construir uma nova estrutura, os instrutores congratulavam-na pelo sucesso do seu trabalho. No final do estudo, todos os participantes conseguiram alterar a construção de legos que estavam a trabalhar com sucesso.
Meses após as diferentes fases do estudo, os investigadores verificaram que as crianças ainda eram capazes de criar novas construções com cores e formas diferentes.
A autora principal do estudo Deborah A. Napolitano referiu, em comunicado enviado à imprensa, que “ estes resultados abrem caminho para novos estudos de intervenções que procuram melhorar as características sociais e comportamentais das pessoas com transtorno do espectro de autismo”.
Uma abordagem muito interessante. DE experimentar mesmo, nem que seja como actividade de interacção!
ResponderEliminarBoa noite.
ResponderEliminarO meu irmão tem 19 anos e sofre de um grau leve de autismo. Neste momento está numa Cerci, onde os restantes utentes têm diversas perturbações diferentes da do meu irmão, e que, honestamente, não lhe fazem bem.
Pode-me sugerir opções para o meu irmão?
Eu e os meus pais estamos desesperados!