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sexta-feira, outubro 30, 2009

“Happy Hallowen”- Dia das Bruxas

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Este dia foi muito divertido, estivemos a decorar as nossas cabaças e chápeus de bruxinhas…fomos até á nossa biblioteca ouvir a história da “A Bruxa Mimi no Inverno”, e andámos pelas salas a brincar ás “Gostosuras ou Travessuras”,além de fazermos os  nossos placard como sempre…

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HISTORIA DA BRUXA MIMI
O Dia das Bruxas (Halloween é o nome original na língua inglesa) é um evento tradicional e cultural, que ocorre nos países anglo-saxônicos, com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações dos antigos povos(não existe referências de onde surgiram essas celebrações).

A origem do Halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C., embora com marcadas diferenças em relação às atuais abóboras ou da famosa frase "Gostosuras ou travessuras", exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração. Originalmente, o halloween não tinha relação com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de outubro e 2 de novembro e marcava o fim do verão (samhain significa literalmente "fim do verão" ).

quinta-feira, outubro 29, 2009

Vacina para a Gripe A usada em Portugal foi banida nos EUA

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A vacina “Pandemrix” que está a ser administrada em Portugal foi recusada nos EUA.

Esta noticia apareceu hoje em todos os noticiários nacionais mas assim meio disfarçada, na segunda parte ou a meio de duas noticias que não interessam a ninguém.

Segundo as autoridades norte-americanas, esta contem escaleno e triomersal, duas substancias que alegadamente provocam alterações no sistema imunitário.

Por cá, o Infarmed garante ter sido “estabelecida a relação benefício-risco” e que “o benefício foi considerado superior ao risco” pela Agência Europeia do Medicamento, que a aprovou para uso em todos os Estados-membros.  Ou seja 51% de beneficios vencem 49% de probabilidade de patologias graves.

O esqualeno é um composto químico que o nosso corpo produz e é vendido em lojas de produtos naturais como óleo de tubarão. É assim como a OMS mostra o “inofensivo” esqualeno. O que ela não esclarece é que ingerir o esqualeno é incomparável a injetá-lo. É quase como injectar um pouco de ácido estomacal. É um ácido super forte, o qual nós não podemos viver sem, mas se isto se soubesse, de certeza que as pessoas não iriam querer que alguém injectasse este ácido no próprio braço. Já na Guerra do Golfo, vários veteranos foram vacinados contra o vírus Anthrax, que continha esqualeno.

Isto causou a Síndrome da Guerra do Golfo, que devastou as vidas de muitas vítimas, causando linfadenopatia, artrite rematóide, danos ao sistema nervoso, fadiga crónica, fibromialgia, lúpus, lesões na pele que não cicatrizam, perda de memória, convulsões, Síndrome de Sjögren, Doença de Raynaud, dores de cabeca crónicas, esclerose múltipla, entre outros problemas.

E o triomersal ou por outras palavras, Metil-Mercúrio. Sim, o mesmo mercúrio que se descobriu ser bastante tóxico, inclusivé deixou de se vender termómetros de mercúrio e deixou de se usar as amálgamas para “chumbar” os dentes, devido a este composto ser altamente tóxico para o organismo.

Esta vacina contém pelo menos 5 vezes mais do recomendado e pode provocar, entre outros, distúrbios emocionais e/ou neurológicos graves, autismo e a famosa Síndrome de Guillain-Barré – uma doença auto-imune em que o nosso organismo produz anticorpos contra a nossa própria mielina.

quarta-feira, outubro 28, 2009

Mary and Max

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Sinopse:

É o conto (ou, de acordo com o próprio filme, "baseado em uma história real") de dois personagens bastante distintos que passam a se corresponder por cartas e formar uma amizade. Mary é uma garotinha de 8 anos que não possui amigos e é vítima de "bully" na escola. E Max é um homem obeso de 44 anos que sofre de síndrome de Asperger e também não possui amigos. A história gira em torno de suas cartas e das consequências que elas causam.

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                                                               Bullying

Bullying[1] é um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully ou "valentão") ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Bullying

Asperger e bullying: associação perigosa

Para além de défices ao nível das competências sociais, estas crianças têm também dificuldades ao nível da comunicação, pois apesar de muitas vezes falarem de forma pomposa e fluente parecem ausentes do diálogo.

"Para elas, o mundo é estranho e desconcertante: as pessoas não dizem aquilo que pensam, dizem aquilo que não pensam, fazem comentários triviais e sem significado, aborrecem-se e perdem a paciência quando uma pessoa com síndrome de Asperger lhes refere centenas de factos fascinantes sobre horários, as inúmeras variedades de cenouras ou o movimento dos planetas. Também não entendem como é que as pessoas conseguem tolerar tantas luzes, sons, cheiros, texturas, paladares, sem se desnortearem, se preocupam tanto com a hierarquia social, têm relações emocionais tão complicadas, conseguem utilizar e interpretar tantas convenções sociais, são tão ilógicos."

Esta é a forma como Lorna Wing, a psiquiatra que usou pela primeira vez o termo síndrome de Asperger, caracteriza as pessoas com esta síndrome. Quem contacta diariamente com crianças com Asperger considera que esta psiquiatra faz, de uma forma sintética, uma boa caracterização deste tipo de problemática. Apesar de, cognitivamente, apresentarem capacidades médias ou acima da média, ao nível das competências sociais os portadores de Asperger apresentam défices que lhes limitam seriamente a capacidade de interagir socialmente de uma forma gratificante. Para além de terem dificuldade em estabelecer diálogo, têm tendência para fazer comentários inoportunos, "demasiado honestos", que muitas vezes magoam os outros. A dificuldade em perceber sinais não verbais e expressões faciais que exprimem sentimentos é outra característica que os define e que dificulta o estabelecimento de relações sociais satisfatórias.

Para além de défices ao nível das competências sociais, estas crianças têm também dificuldades ao nível da comunicação, pois apesar de muitas vezes falarem de forma pomposa e fluente parecem ausentes do diálogo. A dificuldade em extrair o significado de metáforas e entoações leva as pessoas com quem interagem a questionarem as suas capacidades cognitivas. O facto de habitualmente apresentarem interesses obsessivos também não facilita a comunicação, uma vez que os outros ficam rapidamente cansados de ouvir constantemente falar em carros, comboios, planetas e outros temas pelos quais habitualmente se interessam.

As dificuldades referidas levam a que estas crianças frequentemente se isolem ou sejam vítimas de abuso, nomeadamente bullying. Estes riscos exigem que sejam alvo de um acompanhamento muito próximo.
Ao abordar este tema, vêm-me imediatamente à memória os muitos casos de meninos com Asperger que vou acompanhando no SPO. O Jorge, por exemplo, que agora é aluno do 8.º ano de escolaridade, é acompanhado desde o 5.º ano. Ao longo destes anos tem havido uma articulação constante entre o director de turma, os professores do conselho de turma e os pais do aluno em questão, pois é alvo constante de agressão por parte dos colegas, alguns deles colegas novos que entram para a turma no início de cada ano lectivo. Sem intervenção e vigilância permanentes, o Jorge estaria certamente perdido neste mundo tão complexo, cheio de segundos sentidos e subtilezas.

O contacto com estas crianças, com quem habitualmente estabeleço uma excelente relação, leva-me a concordar plenamente com a opinião de Tony Attwood, psicólogo clínico especialista mundial em síndrome de Asperger, relativamente às capacidades e talentos dos portadores desta síndrome. A capacidade para estabelecerem relações de grande lealdade, o discurso isento de falsidades, a conversação objectiva e sem manipulação, a perspectiva original de resolução de problemas e a clareza de valores fazem deles pessoas muito especiais. Como diria este especialista, "Precisamos de pessoas com Asperger, uma vez que são mais criativos do que a população em geral. A cura para o cancro será provavelmente descoberta por alguém com Asperger!".

Bibliografia:
Atwood, T. (1998), A Síndrome de Asperger: Um Guia para Pais e Profissionais, Editorial Verbo, Lisboa.

terça-feira, outubro 27, 2009

"Mal-Entendidos"

O mais recente livro de Nuno Lobo Antunes

Programa “Vida Nova” com Fátima Lopes

Da Hiperactividade ao Síndrome de Asperger. Da Dislexia às Perturbações do Sono. As respostas que procura.

Excerto

«Para compreender uma criança temos de voltar ao país das memórias, reviver o que ficou para trás, habitar de novo medos de que nos esquecemos. Olhar com olhos de espanto, chamar filha a uma boneca, e replicar o milagre da criação dando-lhe voz. Para a compreender temos de voltar a pele do avesso, reduzir a dimensão do corpo na medida inversa em que cresce o sentimento. Cada criança é uma história por contar. Por vezes o Capuchinho Vermelho perde-se no bosque e não há beijo que resgate a Bela Adormecida.


Para muitas crianças a sua história pode não terminar bem, e não viverem felizes para sempre. Este livro destina-se a essas crianças e a quem delas cuida: Pais, Professores, Psicólogos ou Médicos, que querem que todas as histórias tenham um final feliz, e não deixam o Espelho Mágico dizer a nenhuma criança que há alguém mais belo do que ela.
Devem existir em Portugal cerca de 100.000 crianças com perturbações de desenvolvimento.»


Nuno Lobo Antunes, In Introdução

« Hoje mesmo, dia em que termino o meu livro, alguém começa uma história: as minhas filhas conheceram os professores e a Escola que as vai acolher. Sentados em cadeiras pequeninas, a minha mulher e eu sentíamos a insegurança de quem confia a outros o que tem de mais importante. »

sexta-feira, outubro 23, 2009

Salas Snoezelen

A sala de Snozelen é uma sala multi-sensorial que tem como objectivo a estimulação sensorial e/ou a diminuição dos níveis de ansiedade e de tensão.

Conceito

O Conceito da sala de Snoezelen proporciona conforto, através do uso de estímulos controlados, e oferece uma grande quantidade de estímulos sensoriais, que podem ser usados de forma individual ou combinada dos efeitos da música, notas, sons, luz, estimulação táctil e aromas.Snoezelen

O ambiente, que a sala de Snoezelen proporciona, é seguro e não ameaçador, promovendo o auto-controlo, autonomia, descoberta e exploração, bem como efeitos terapêuticos e pedagógicos positivos.

O ambiente multisensorial permite estimular os sentidos primários tais como o toque, o paladar, a visão, o som, o cheiro, sem existir necessidade de recorrer às capacidades intelectuais mas sim às capacidades sensoriais dos indivíduos. A confiança e o relaxamento são incentivados através de terapias não directivas.

O uso de um ambiente multisensorial permite que as terapias sejam únicas para cada utente.

 snoezelen_001 Benefícios da Sala de Snoezelen

  • Promove o relaxamento, lazer e diversão;
  • Estimula os sentidos primários;
  • Permite a exploração, descoberta, escolha e a oportunidade de controlar o ambiente;
  • Aumenta a compreensão do utente em relação ao gosta/não gosta;
  • Permite a estimulação esfincteriana;
  • A variedade de actividades permite explorar as necessidades bem como as preferências;
  • Permite o trabalho individual ou em grupo, servindo para o controlo da ansiedade;
  • Incentiva o movimento e a motivação;
  • Motiva para a aprendizagem;
  • Facilita a libertação de stress;
  • Promove a consciência da equipa técnica sobre a importância dos sentidos primários;
  • O uso de equipamento sensorial pode ser benéfico para todas as idades e diagnósticos;
  • Estimula o surgir de emoções positivas tais como o bem-estar, relaxamento, satisfação e alegria.

O equipamento que constitui a sala estimula a interacção do indivíduo com o que o rodeia, bem como, a construção e estruturação de imagens do seu mundo.

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Snoezelen"

APCG - Associação Paralisia Cerebral de Guimarães

Inaugurada «Sala de Snoezelen» em Marco de Canaveses

O espaço que vai servir para estimular crianças com deficiência. O equipamento vai poder ser utilizado por todas as crianças com necessidades especiais, deste concelho. Ou atravessar esta porta o João entrou no mundo novo, um mundo de sensações desistimos de cor e música. Eu o primeiro a usar esta sala de no plano, um espaço criado pela Câmara do Marco de Canaveses na Escola EB um do Cruzeiro banho pendurada, e ao fim de meia hora, já se notavam efeitos. Nesta escola há 10 crianças que vão poder tirar benefícios deste equipamentos, mas o investimento de 20 mil euros feito pela Câmara, vai servir todas as crianças em idade escolar, como última Ciência e deficiência grave do Fundão. E estes equipamentos podem representar uma melhoria na qualidade de vida destas crianças. As sessões vão ser preparadas individualmente para trabalhar as necessidades de cada um. Quem trabalha com elas a de que as mudanças nunca são rápidas mas é que não um João. Agora é esperar que esta sala possa operar mudanças positivas na vida de todas as crianças que dela precisam. ..

 

Fiocruz desenvolve exame inédito, e mais confiável, para autismo

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O Brasil está desenvolvendo um exame laboratorial inédito para o diagnóstico do autismo, uma alteração caracterizada por isolar seu portador do mundo ao redor. O método promete ser uma alternativa mais confiável aos testes de laboratório hoje usados para identificar a doença. "Ainda estamos em fase de estudos, mas os resultados são promissores", diz o pesquisador responsável, Vladmir Lazarev, do Instituto Fernandes Figueira, centro de pesquisas ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. "Testamos o método em 16 autistas jovens e obtivemos dados homogêneos, muito significativos estatisticamente. Agora, queremos fazer novos testes. A previsão é de que o exame esteja pronto em até cinco anos."

De acordo com Lazarev, cientista russo radicado no Brasil há 15 anos, a vantagem do novo método está no uso da foto-estimulação rítmica. O recurso torna o exame mais completo que outros. Em linguagem comum: durante o já usual encefalograma (radiografia), projeta-se sobre o paciente uma luz que pisca de forma ritmada, estimulando o cérebro a acompanhar. Como o autismo é uma doença do cérebro, a reação deste ao estímulo luminoso pode indicar se ele se enquadra ou não no campo da doença.

Os 16 autistas examinados durante a pesquisa, por exemplo, apresentaram deficiência no lado direito do cérebro. Nesta parte, que é responsável pelas habilidades sócioafetivas da pessoa - confira aqui quadro sobre o cérebro -, a mente dos pacientes seguia o ritmo da luz, mas de maneira mais tímida. "Com isso, podemos concluir que há uma deficiência funcional no hemisfério cerebral direito do autista", explica Lazarev.

Exames de imagem como a encefalografia (radiografia do cérebro feita após a retirada de um fluido do local) ou o próprio encefalograma, se empregados sozinhos, deixam o paciente em estado de repouso. Nessa situação, não se nota nenhuma alteração na atividade elétrica do cérebro. Os resultados, portanto, nem sempre são satisfatórios.

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Diagnóstico complexo - Os métodos laboratoriais, chamados de métodos de tipo objetivo, complementam o diagnóstico do autismo feito clinicamente, quando o paciente, em geral uma criança, é avaliado por médicos de diferentes especializações: pediatra, neurologista e fonoaudiólogo, além de um psicólogo. Ou seja, isoladamente, o parecer deve sempre ser associado aos exames de laboratório. "A dificuldade em diagnosticar clinicamente o autismo se deve ao fato de a doença, um mal neuropsiquiátrico funcional, ter aspectos parecidos com os de outras enfermidades", explica Lazarev. Daí a importância de um diagnóstico objetivo cada vez mais confiável.

A grande maioria dos doentes - entre 60% e 70% - tem comprometimento da linguagem, em níveis variáveis. O restante - de 30% a 40% - tem linguagem e inteligência normais e, tecnicamente, são chamados de autistas de alto desempenho. Embora sejam iguais aos demais na dificuldade de compreender o contexto em que se encontram, emitem menos sinais da doença, que pode demorar a ser identificada e tratada. Isso é um fator de risco.

Entenda melhor a doença - Segundo Adailton Pontes, parceiro de Lazarev na pesquisa, o autismo é considerado hoje não apenas uma doença, mas uma série de distúrbios de desenvolvimento capazes de comprometer a interação social, a comunicação social e as habilidades imaginativas. "O autismo não é uma coisa única, há várias formas de autismos que variam no grau de comprometimento das funções - mais leve, moderado, mais grave e com níveis diferentes de inteligência", diz o pesquisador.

A base da doença é genética. O papel do ambiente - das influências externas recebidas pelo autista - ainda é desconhecido. "O que se sabe é que a pessoa nasce com predisposição para o autismo e, já a partir dos dois anos pode apresentar os primeiros sinais da doença, como a ausência de linguagem e a dificuldade de brincar", conta Pontes. "O ideal é diagnosticar a doença até os três anos. Está provado que, quando se faz a intervenção precoce, o prognóstico é melhor. Eles não vão se curar, mas vão se desenvolver mais, vão superar algumas dificuldades que os outros podem não superar porque não foram estimulados."

O autismo não tem cura, mas o portador da doença pode tomar remédios contra sintomas específicos, como a agressividade.

quarta-feira, outubro 21, 2009

Mitos & Verdades

O Mito: os autistas têm mundo próprio.

A Verdade: Os autistas têm dificuldades de comunicação, mas no  mundo próprio de jeito nenhum. O duro é que se comunicar é difícil para eles, nós não entendemos, acaba nossa paciência e os conflitos vêm. Ensiná-los a se comunicar pode ser difícil, mas acaba com estes conflitos.

O Mito: Os autistas são super inteligentes.

A Verdade: Assim como as pessoas normais, os autistas tem variações de inteligência se comparados um ao outro. É muito comum apresentarem níveis de retardo mental.

O Mito: Os autistas não gostam de carinho.

A Verdade: Todos gostam de carinho, com os autistas não é diferente. Acontece que alguns têm dificuldades com relação a sensação tátil, podem sentir-se sufocados com um abraço por exemplo. Nestes casos deve-se ir aos poucos, querer um abraço eles querem, a questão é entender as sensações. Procure avisar antes que vai abraça-lo, prepare-o primeiro por assim dizer. Com o tempo esta fase será dispensada. O carinho faz bem para eles como faz para nós.

O Mito: Os autistas gostam de ficar sozinhos.

A Verdade: Os autistas gostam de estar com os outros, principalmente se sentir-se bem com as pessoas, mesmo que não participem, gostam de estar perto dos outros. Podem as vezes estranhar quando o barulho for excessivo, ou gritar em sinal de satisfação, quando seus gritos não são compreendidos, muitas vezes pensamos que não estão gostando. Tente interpretar seus gritos.

O Mito: Eles são assim por causa da mãe ou porque não são amados.

A Verdade: O autismo é um distúrbio neurológico, pode acontecer em qualquer família, religião etc. A maior parte das famílias em todo o mundo tendem a mimá-los e superprotegê- los, são muito amados, a teoria da mãe galinha foi criada por ignorância, no início do século passado e foi por terra pouco tempo depois. É um absurdo sem anexo.

O Mito: os autistas não gostam das pessoas.

A Verdade: Os autistas amam sim, só que nem sempre sabem demonstrar isso. Os problemas e dificuldades de comunicação deles os impedem de ser tão carinhosos ou expressivos, mas acredite que mesmo quietinho, no canto deles, eles amam sim, sentem sim, até mais que os outros.

O Mito: Os autistas não entendem nada do que está acontecendo.

A Verdade: Os autistas podem estar entendendo sim, nossa medida de entendimento se dá pela fala, logo se a pessoa não fala, acreditamos não estar entendendo, mas assim como qualquer criança que achamos não estar prestando atenção, não estar entendendo, de repente a criança vem com uma tirada qualquer e vemos que ela não perdeu nada do que se falou, o autista só tem a desvantagem de não poder falar. Pense bem antes de falar algo perto deles.

O Mito: O certo é interná-lo, afinal numa instituição saberão como cuidá-lo.

A Verdade: Toda a criança precisa do amor de sua família, a instituição pode ter terapeutas, médicos, mas o autista precisa de mais do que isto, precisa de amor, de todo o amor que uma família pode dar, as terapias fazem parte, uma mãe, um pai ou alguém levá-lo e trazê-lo também.

O Mito: Ele grita, esperneia porque é mal educado.

A Verdade: O autista não sabe se comunicar, tem medos, tem dificuldades com o novo, prefere a segurança da rotina, então um caminho novo, a saída de um brinquedo leva-os a tentar uma desesperada comunicação, e usam a que sabem melhor, gritar e espernear. Nós sabemos que isto não é certo, mas nos irritamos, nos preocupamos com olhares dos outros, as vezes até ouvimos aqueles que dizem que a criança precisa apanhar, mas nada disto é necessário, se desse certo bater, todo o burro viraria doutor! Esta fase de gritar e espernear passa, é duro, mas passa. Mesmo que pareça que ele não entenda, diga antes de sair que vai por ali, por aqui etc. e seja firme em suas decisões. Não ligue para os olhares dos outros, você tem mais o que fazer. Não bata na criança , isto não ajudará em nada, nem a você e nem a ele. Diga com firmeza que precisa ir embora por exemplo, e mantenha-se firme por fora, por mais difícil que seja. Esta fase passa, eles precisarão ser a firmeza do outro.