13 Agosto 2009
A nova legislação introduziu uma nova fórmula de sinalização das crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE) - a CIF (Classificação Internacional de Funcionalidade).
O ME garantiu formação aos docentes sobre essa nova aplicação, mas os sindicatos defendem que esses programas são escassos. A falta de recursos qualificados nessa área é, aliás, uma das preocupações da dirigente da FNE, Lucinda Manuela Dâmaso, do director da área de Educação Especial do Instituto de Estudos da Crianças, da Universidade do Minho. Esse "é um problema do sistema. Talvez um dos seus problemas mais graves, uma vez que acredito que a preparação de bons professores de educação especial é um dos maiores desafios que se nos colocam hoje em dia", afirmou ao JN.
Luís Miranda Correia acusa o ME de se "manter quedo e mudo" por permitir, apesar do processo de Bolonha, a "proliferação de ofertas de especialização que não preparam como deviam quem as frequenta, atirando muitas vezes para as escolas pessoas inseguras". Se não se investir na qualificação dos recursos humanos, "os custos serão significativamente superiores, mais tarde, quando esses alunos se vierem a inserir na sociedade". "Outra expectativa deveria ser a de fomentar a preparação de professores do ensinor egular de recursos especializados". O professor catedrático é uma das vozes críticas contra a CIF. O ME, critica, "só condisera como alunos com NEE permanentes os surdos, os cegos, os que se inserem nas perturbações do espectro do autismo e os com multidificiências", ficando excluídos dos apoios "mas de 100 mil alunos que se encontram abandonados à sua sorte".
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