Hoje não perca a grande reportagem ás 21:30
A palavra autista não quer dizer nada
Passámos dez dias de Agosto com eles, em férias desportivas.
Falámos com os pais e com os técnicos que os acompanham.
Perguntámos pelas respostas da ciência, que são poucas, e pelas experiências dos pais, que são muitas.
Fomos à cozinha do Guilherme e à casa de banho da Cecília.
No fim das férias parece-nos claro que a palavra autista não quer dizer nada.
Não há um único sintoma comum a todas as perturbações do grande espectro do autismo. Não se conhecem as causas. Não se conhecem as curas.
Há cada vez mais casos diagnosticados -- um estudo britânico recente aponta para que uma em cada em 67 crianças tenha perturbações deste espectro.
É fácil, diz o pedopsiqiatra Pedro Caldeira da Silva, errar no diagnóstico. São muitas as diferenças que se arrumam nesse espectro de costas largas.
O Afonso, a Cecília, o Guilherme, o André, o Rodrigo e o Rui são todos diferentes.
Jornalista: Miriam Alves
Imagem: Vitor Quental (com José Eduardo e Valter Leite)
Edição de Imagem: Marco Carrasqueira
Grafismo: Carla Gonçalves
Produção: João Nuno Assunção e Isabel Mendonça
Coordenação: Cândida Pinto
Direcção: Alcides Vieira
Sou autista e gostava de ser normal
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